Henrique Alves defende uso da energia solar e eólica para gerar riqueza no Nordeste

henrique_energiasolarAo presidir o debate sobre a seca, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, defendeu o uso do potencial energético e da diversidade de espécies da caatinga como forma de superar as dificuldades impostas por situações climáticas adversas. "A seca atual começou em 2011 e afirma-se que é a pior em 50 anos, atingindo 90 % da região semiárida e afetando não só as lavouras mas também a área urbana", disse. "Precisamos criar um modelo de desenvolvimento para o semiárido", completou.

A seca é considerada um problema crônico e de difícil solução. A falta de chuvas no sertão nordestino está associada a causas naturais, principalmente à baixa influência de massas de ar úmidas e frias vindas do Sul. Como exemplo do potencial energético ainda pouco explorado Henrique Alves citou a vocação do semiárido para produzir energia solar e eólica. "Os baixos índices de precipitação e a baixa incidência de nuvens devem ser vistos como uma janela para o desenvolvimento econômico dessa região", afirmou.

Segundo o deputado, é preciso avançar no uso das informações produzidas por cientistas brasileiros para que seja possível preparar a população para as intempéries climáticas. Henrique Alves defendeu a implantação de medidas duradouras, a exemplo do que ocorre em regiões secas na, Espanha, Itália e na Califórnia, nos Estados Unidos, onde é possível desenvolver a agricultura por meio de culturas adaptadas e da agricultura irrigada.

Henrique Eduardo Alves defendeu ainda mecanismos capazes de assegurar a transferência de recursos e tecnologias para subsidiar a produção agropecuária no Nordeste. Ele ressaltou a importância de concluir as obras de transposição do Rio São Francisco, além de outras obras que aumentem a quantidade de poços e reservatórios de água para garantir o equilíbrio hídrico da região.

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