Presidentes da Câmara dos Deputados e do BNB discutem ações para o semiárido com produtores rurais

Política
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henrique_bnbprodutoresO presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Ary Joel Lazarin, discutiram com produtores potiguares e paraibanos as ações do banco para as regiões mais atingidas pela seca no Nordeste. Lazarin fez uma explanação durante um encontro com produtores rurais e clientes do BNB. Os pequenos e médios produtores se queixam das execuções judiciais aplicadas em plena seca. "Vivemos um drama social gravíssimo. Nossa economia rural está quebrada e precisamos do apoio do banco para amenizar esse clima de tensão e desespero no campo", disse Henrique Alves ao defender os produtores rurais.

O encontro foi na sede da Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc), no parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, participou da reunião. O secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte, Júnior Teixeira e os deputados estaduais, Gustavo Fernandes (PMDB) e Tomba Farias (PSB), também estiveram ao lado dos produtores e dos representantes da Associação Norte-riograndense de Criadores de Ovinos Caprinos (ANCOC), da Associação dos Pequenos Agropecuaristas do Sertão de Angicos (APASA) e da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte (Faern).

O presidente do BNB explicou que a Medida Provisória que trata de ações emergenciais para a região da seca no nordeste, permite novos empréstimos para quem renegociou as dívidas rurais e criou a linha de crédito especial "FNE/Estiagem" . "O objetivo é manter a atividade agrícola e produtiva no meio rural", disse. Segundo Lazarin, no Rio Grande do Norte já foram aplicados mais de R$ 200 milhões. O presidente da Câmara questionou o presidente do banco sobre um detalhe que preocupa os produtores: "Dos 27 mil empréstimos, somente dois mil foram contraídos pelos pequenos e médios produtores. Os demais foram do Pronaf", argumentou Henrique Eduardo Aves. O presidente do BNB justificou que para os beneficiados pelo Pronaf não há risco para o banco. "Dos demais produtores são exigidas garantias que não são asseguradas pelo Tesouro Nacional", explicou Ary Joel Lazarin.

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