Em 2019, Natal registrou um caso de dengue, zika ou chikungunya a cada 20 minutos. Entre os dias 1º de janeiro e 7 de dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já contabiliza 24.509 casos notificados das três arboviroses, além de 50 mortes.
Os dados foram coletados para o mais recente boletim epidemiológico da SMS, realizado na primeira semana deste mês, e mostram que foram notificados 15.733 casos de dengue, 8.290 de chikungunya e outros 486 de zika.
As três arboviroses são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O inseto tem hábitos diurnos e está adaptado ao ambiente urbano. As altas temperaturas e a umidade constante favorecem ao desenvolvimento do vetor.
As regiões Leste e Sul concentram o maior número das três doenças, representando 53% dos casos notificados em Natal. A distribuição por grupo de faixa etária mostra que os mais atingidos são os do grupo entre 20 e 39 anos, seguido do grupo entre 40 e 59 anos.
O bairro com maior número de registros é o do Planalto, na zona Sul, com 2.042 casos, sendo 1.723 de dengue, 298 de chikungunuya e 21 de zika. Ainda de acordo com os dados sobre dengue, a capital potiguar vai terminar o ano com o maior número de casos notificados da doença desde 2003 – data em que os levantamentos epidemiológicos começaram a ser emitidos município.
O recorde anterior era de 2008, ano da maior epidemia registrada na capital, com 15,5 mil casos. Com relação ao número de mortes, 31 dos 50 óbitos foram relacionados com a dengue, outros 17 com o vírus da chikungnya e duas pessoas morreram com suspeita de zika.
Dados:
Casos de arboviroses: 24.509
Dengue: 15.733 casos
Chikungunya: 8.290 casos
Zika: 486 casos
Mortes: 50
Fonte: Boletim Entomoepidemiológico das Arboviroses
Com informações do Agora RN
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