A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que a atividade do setor registrou queda menos intensa em junho e continuou abaixo do padrão usual para o período, tendência que se repete interruptamente desde fevereiro de 2013. O nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), por sua vez, cresceu de 41% para 43% entre maio e junho. Acompanhando a moderação no declínio da da atividade, o número de empregados caiu em menor intensidade.
No segundo trimestre de 2019, as condições financeiras das empresas do setor melhoraram em relação ao trimestre anterior. Entretanto, os indicadores continuam abaixo dos 50 pontos, refletindo insatisfação com as margens de lucro e a situação financeira, além de dificuldades de acesso ao crédito. Os empresários também apontaram que os preços médios das matérias-primas tiveram aumento menor do que no primeiro trimestre.
O principal problema do trimestre, na opinião dos empresários da Indústria da Construção, foi a elevada carga tributária; seguida pela falta de capital de giro, pela demanda interna insuficiente, pela inadimplência dos clientes e pela burocracia excessiva.
Em julho, os indicadores de expectativas são pessimistas pelo quarto mês consecutivo, após registrarem perspectivas positivas em março. Ou seja, os empresários da Indústria da Construção preveem queda no nível de atividade, nas compras de insumo e matérias-primas, nos novos empreendimentos e serviços e no número de empregados nos próximos seis meses. Por outro lado, o indicador de intenção de investimento apresenta melhora pelo segundo mês seguido, o índice de 34,5 pontos representa aumento de 3,2 pontos na comparação com junho (31,3 pontos) e de 8,4 pontos em relação a julho de 2018 (26,1 pontos).
Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 26/07 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais esperam crescimento no nível de atividade, nas compras de insumo e matérias-primas, nos novos empreendimentos e serviços e no número de empregados nos próximos seis meses.
Com informações do Agora RN
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