O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, refutou nesta terça-feira (12) as críticas que apontam a inclusão de "pautas-bomba" na agenda de votações da Câmara. Ele classificou como irresponsáveis e injustas as afirmações que a Câmara dos Deputados tem incluído na pauta projetos que vão aumentar gastos do setor público. A afirmação foi feita em pronunciamento no Plenário da Câmara.
Ele afirmou que muitas das matérias classificadas como "pautas-bomba" não foram criadas pela Câmara, já tramitam há vários anos no Congresso e, algumas delas, foram aprovadas pelo Senado sem qualquer crítica.
Henrique Alves citou como exemplo a PEC 300/08, que cria um piso nacional para policiais, e o projeto de lei 7495/06, que institui o piso nacional dos agentes comunitários de saúde e combate a endemias. No primeiro caso, ele lembra que a piso dos policiais foi aprovado por unanimidade no Senado, inclusive com a votação dos dois turnos no mesmo dia. "Ninguém falou nada, não houve crítica".
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