Opinião! Após euforia do começo da vacinação, Imunização no Brasil será lenta e desafiadora neste início

Após a euforia do início da vacinação no Brasil e a chegada das doses para todos os estados nesta segunda-feira (18), uma difícil realidade ainda será encarada até que a maioria da população seja vacinada.

A Anvisa autorizou uso emergencial de 8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, 6 milhões da Coronavac e 2 milhões da vacina de Oxford. Dessas, o país tem acesso as 6 milhões de doses da Coronavac, já que as 2 milhões de doses da vacina de Oxford ainda não tem previsão de chegar ao país, oriundas da Índia.

As 6 milhões de doses da Coronavac foram distribuídas proporcionalmente pelos Estados. O Rio Grande do Norte vai receber, ainda hoje, 82.440 doses para vacinar profissionais de saúde, idosos com 60 anos ou mais que estejam institucionalizados, ou seja, em asilos ou casas de repouso, e indígenas.

Pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), o Governo Federal já está considerando que serão utilizadas duas doses por pessoa nesta fase emergencial, ou seja, as 82.440 doses que chegarão ao Rio Grande do Norte, irão vacinar 41.220 potiguares.

Isso se faz necessário porque a Coronavac tem um curto espaço de tempo para aplicação das duas doses nos vacinados, no máximo 28 dias.

Um número bem reduzido e que não deve ser suficiente para vacinar todos que compõem este primeiro grupo prioritário. O Estado e as Prefeituras ainda não determinaram quais serão as prioridades dentro desses grupos prioritários.

Ainda não há uma previsão para o registro definitivo das vacinas, já que os institutos ainda não fizeram este pediram e a própria Coronavac terá que apresentar relatórios regulares até o final de fevereiro para a Anvisa, tendo em vista que a fase de testes não chegou a todos os públicos alvos, especialmente nos idosos.

Os desafios são inúmeros. As previsões ainda não são muito claras, mas, é óbvio que, o início da vacinação é um passo importante para o Brasil.

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