Após o avanço da vacinação, essencial para melhoria da Pandemia da Covid-19, nos deparamos com uma nova variante, muito mais contagiosa, mas que dá sinais de ser bem mais leve que qualquer outra já vista nesta Pandemia, a Ômicron.
O aumento de casos tem sido significativo nas últimas semanas, mas a ocupação de leitos e o números de mortes é bem longe do que de viu em outros momentos da Pandemia.
Esse cenário já tem sido suficiente para que nossos governantes voltem a se utilizar de medidas extremamente questionáveis e que soam como autoritárias. É o caso do passaporte de vacina.
Exigido pela maioria dos governadores, o passaporte de vacina é o mais novo instrumento para retirar a liberdade da população sem nenhuma justificativa cabível de sua funcionalidade prática no combate ao Coronavirus.
Ora, basta vermos que quem está se vacinando com uma, duas ou até três doses da vacina não está evitando de pegar ou transmitir a Covid-19. Então, qual resultado prático de exigir o passaporte da vacina nos ambientes públicos se os vacinados estão transmitindo o vírus?
Como resultado dessa arbitrariedade, os governos estão suspendendo as festas de rua, sob justificativa que não conseguem controlar a entrada da população, e, consequentemente não tem como exigir o passaporte da vacina, mas continuam liberando as festas privadas, pois lá é exigido, ao menos na teoria, o passaporte da vacina e a população está "protegida", o que é uma falácia, pois, como já vimos mesmo os vacinados com três doses, as pessoas estão se contaminando e/ou transmitindo o Coronavirus.
Na prática, os governantes estão tirando o lazer dos pobres e liberando apenas para a classe média ou alta, criando um cenário excludente e injustificável.
O vendedor ambulante mais simples, que depende das festas de rua, vai deixar de ganhar dinheiro, mas os donos dos grandes eventos vão continuar lucrando cada vez mais.
Está na hora da sociedade acordar, ser contra essa arbitrariedade excludente e que só traz prejuízos a população.
Diga não ao passaporte vacinal e sim a liberdade!
