No dia 8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia. A data foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para promover a conscientização para uma das doenças mais frequentes do mundo. De Acordo com o órgão atualmente cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com asma, 250 milhões apresentam alergia alimentar, 400 milhões sofrem com rinite e 25% da população já desenvolveu alergia a algum fármaco, atingindo indivíduos em todas as faixas etárias, comprometendo de forma significativa a qualidade de vida dessa população.
A Alergia é uma resposta do sistema imunológico contra substâncias, que normalmente são consideradas inócuas, ou seja, não causam mal à maioria das pessoas. No entanto, em pessoas predispostas, o contato com tais substâncias através das vias respiratórias e da pele, ou por ingestão, leva a diferentes manifestações no organismo.
A médica Maria do Carmo, dermatologista do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL-UFRN/Ebserh), explica que as alergias cutâneas são resultado do contato direto da pele com determinado produto ou por inalação ou ingestão de algum alimento ou fármaco. “O manejo das alergias da pele podem acontecer ambulatorialmente sem o paciente precisar internar, mas há casos que evoluem e podem levar o paciente a internamento na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Não podemos subestimar a gravidade das alergias. É preciso que os pacientes se atentem para a automedicação, pois pode ser algo muito perigoso.”, afirma.
Outras manifestações
As alergias podem ser observadas através de manifestações que podem ser de diferentes doenças: asma, rinite, conjuntivite, dermatite, esofagite, urticária, angioedema e anafilaxia.
A médica pediatra do Hospital Universitário Ana Bezerra da (HUAB-UFRN/Ebserh), Maria Gabriela Viana que é especialista em alergia e imunologia, destaca a rinite alérgica como uma das principais manifestações da alergia, seja na idade adulta ou na infância. “A rinite alérgica ocorre principalmente em adultos. Nela o paciente terá espirros, coriza, obstrução nasal, coceira no nariz e tem como ter controle a partir de algumas medicações. Lembrando que é indicado evitar medicamentos para desobstrução nasal.”, disse.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.