Vereadoras Talita e Nayara, que compõe Mesa Diretora da Câmara, afirmam que não assinaram projeto de lei apresentado por Marco Celito criando auxílio alimentação para vereadores

A vereadora Talita Mariele conversou com o Blog e afirmou que não, sendo da Mesa Diretora, não assinou o projeto de lei que cria o auxílio alimentação para os vereadores de Santa Cruz.

Segundo Talita, esse foi o terceiro projeto de lei que o presidente do Legislativo Marco Celito colocou em pauta em nome da Mesa Diretora sem consultar os demais integrantes, e ela afirmou que não concorda com a prática do atual presidente da Câmara e ressaltou que não subscreveu o projeto de lei apresentado.

Talita ainda informou que o projeto de lei foi apresentado para ela por volta das 15h desta terça-feira (21), dia da sessão eleitoral, e informou ao presidente que não concordava e que não colocasse o projeto em nome da Mesa Diretora.

O Blog também procurou a vereadora Nayara Fonseca, que faz parte da Mesa Diretora da Câmara, e ela informou que também não subscreveu o projeto de lei apresentado pelo vereador Marco Celito.

Talita Mariele ainda denunciou ao Blog a atitude grosseira do presidente da Câmara, vereador Marco Celito, afirmando que sofreu violência institucional, pois o vereador constantemente interrompeu sua fala, quando ela afirmou que a sessão extraordinária estava sendo aberta irregularmente, não seguindo o regimento interno da Casa e ressaltando que não assinou o projeto em nome da Mesa Diretora.

Na noite desta terça-feira (20), cinco vereadores ficaram no plenário da Casa em uma sessão extraordinária considerada pelos vereadores da situação irregular, e dois projetos de lei foram apresentados na sessão: criação de um auxílio alimentação de R$ 1 mil para cada vereador e um projeto de lei que altera o regimento interno da Casa.

Os vereadores abriram a sessão encaminhando os projetos para as comissões.

O vereador Fábio Dias e a vereadora Talita Mariele leram artigos do Regimento Interno da Câmara de Vereadores que impede a realização de sessões extraordinárias da Câmara no período legislativo, salve raras exceções.

A sessão polêmica foi encerrada e ainda não se sabe se os projetos de lei apresentados serão votados pelos vereadores, mas caso haja sessão, deverão ser rejeitados pela maioria dos vereadores municipais.

01cursinho

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