Assembleia do RN é finalista no Prêmio Unale Assembleia Cidadã com e-Legis

A Assembleia Legislativa do RN é finalista na premiação da 24ª Conferência Nacional União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) na categoria Gestão com o sistema e-Legis: Processo Legislativo Eletrônico, desenvolvido pela Diretoria de Gestão Tecnológica da Casa. A Assembleia RN concorreu com outras 26 Casas Legislativas do País. O projeto vencedor será anunciado durante a conferência, que vai acontecer de 24 a 26 de novembro na cidade de Campo Grande (MS).

“Essa é uma classificação decorrente da parceria entre a Diretoria de Gestão Tecnológica e a Diretoria Legislativa. Se não fosse assim, não alcançaríamos esse resultado. Além do apoio irrestrito do presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza, da Diretoria Geral e Diretoria Administrativa”, destacou Mário Sérgio, diretor de Gestão Tecnológica.

O e-Legis começou a ser desenvolvido em 2018 com sua primeira versão implantada em agosto de 2019. Com a pandemia do Covid-19 em 2020 e a adoção das medidas de distanciamento social, a necessidade de criar alternativas para dar continuidade às atividades legislativas impulsionou o desenvolvimento do Módulo de Plenário do e-Legis, integrado com o painel eletrônico, e do Sistema de Deliberação Remota (SDR). A experiência positiva foi notada por outras instituições, que demonstraram interesse via termo de cooperação técnica e cessão de direitos de uso.

“O nosso diferencial, em relação aos nossos concorrentes, é que o sistema foi todo desenvolvido pela equipe da Casa”, destacou. A Diretoria de Gestão Tecnológica foi campeã, na mesma categoria, na edição anterior do Prêmio Unale Assembleia Cidadã.

Prêmio
Os vencedores serão escolhidos pelos conferencistas da 24ª Conferência Nacional da Unale, com votação em modo remoto e presencial, e serão premiados ao fim do evento. De acordo com a Unale, cada projeto vencedor receberá a quantia de R$ 20 mil, para serem investidos em projetos futuros, além do selo da Assembleia Cidadã e o troféu transitório que fica em exposição na Casa Legislativa pelo prazo de um ano.

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Assembleia Legislativa: Líderes cobram pagamento de emendas parlamentares

Os deputados Nelter Queiroz (MDB) e José Dias (PSDB) usaram o horário dos líderes para cobrar o pagamento de emendas parlamentares por parte do Governo do Estado. A não liberação das emendas dominou os pronunciamentos das lideranças durante a sessão desta quarta-feira (17).

“Faço um apelo ao líder do Governo e ao Governo do Estado. Nossas emendas não estão sendo pagas. Parece que existe uma perseguição aos deputados de oposição ao atual governo”, disse Nelter Queiroz. O parlamentar destacou duas emendas de sua autoria que ainda não foram pagas. “Uma de R$ 50 mil para o time de Assu Camaleão do Vale e outra de R$ 50 mil para a Associação Beneficente Irmã Lindalva e o Governo do Estado ainda não pagou nenhuma”, disse.

Depois de resgatar dados sobre a arrecadação estadual, o deputado José Dias (PSDB) criticou o não pagamento e afirmou também que já ingressou na justiça contra o não cumprimento da norma. “Da minha parte fiz o que era possível e entrei na justiça a respeito das emendas de 2019, pois as emendas tinham que ser empenhadas e não foram. Em 2021 a coisa está seletiva. Já entramos na justiça e devemos ganhar pois agora há jurisprudência”, lamentou.

Mais
Outros temas também foram abordados durante o horário dos líderes. Como a falta de água na cidade e zona rural de Jucurutu. “Renovo meu apelo para que a Caern olhe a situação com bons olhos. Falta ação eficiente para que chegue água para atender a cidade e comunidades da zona rural de Jucurutu”, disse Nelter Queiroz. De acordo com o deputado, a Barragem de Oiticica tem água, mas a mesma não é distribuída para a população de Jucurutu.

Finalizando o horário dos líderes, o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) falou sobre o programa do Governo Federal Auxílio Brasil e fez apelo para que os senadores apreciem a Proposta de Emenda Constitucional que permitirá, segundo ele, o reajuste do auxílio para R$ 400. “Para que isso aconteça é preciso que a PEC seja apreciada ainda esse ano no Senado”, disse.

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Mamografia: Assembleia do RN faz mutirão em frente à sede do Legislativo

A parceria da Assembleia Legislativa do RN com o Grupo Reviver segue na realização do mutirão de exames de mamografias para as servidoras da Casa e público externo. A ação iniciou no sábado (13), na Festa do Boi, continuou na segunda (15) e nesta terça-feira (16) na frente da sede do legislativo, das 7h às 17h; e segue através do projeto Assembleia e Você, das 8h às 17h, nos dias 18 e 19 de novembro, em Apodi, além dos dias 3 e 4 de dezembro, no município de Parelhas.

Usada para diagnosticar o câncer de mama, a mamografia é um exame não invasivo que captura imagens do seio feminino com o mamógrafo, importante aliado na prevenção.

Ciente da importância, a professora aposentada Maria Augusto do Nascimento Ribeiro reuniu as duas irmãs para fazer o exame. “Estávamos sem fazer o exame desde o início da pandemia e agora voltamos. É muito importante não deixar de fazer. Essa é a primeira vez que estamos vindo no mutirão aqui em frente a Assembleia”, disse.

A mamografia é de extrema importância para prevenir o câncer de mama, pois nem sempre os nódulos são visíveis, mas a presença de microcalcificações de um tipo especial e outros achados podem se mostrar suspeitos para câncer. É recomendável a realização anual da mamografia de rastreamento a partir dos 40 anos.

Para realizar o exame na Unidade Móvel, as mulheres de 40 a 49 anos devem apresentar carteira de identidade, cartão do SUS, comprovante de residência e encaminhamento médico. Já as mulheres a partir de 50 anos poderão ser examinadas mediante apresentação do cartão do SUS, carteira de identidade e comprovante de residência.

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ALRN em parceria com o Reviver realiza mamografias gratuitas na Festa do Boi

O primeiro dia de participação da Assembleia Legislativa do RN na 59ª edição da Festa do Boi, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, foi marcado pela realização de exames de mamografia gratuitos, a partir das 10h, indo até as 20h, em parceria com o Grupo Reviver.

A presidente do grupo, Ana Tereza Mota, falou da relevância de estender a ação para além dos municípios de Natal e Parnamirim, com a participação num evento que recebe pessoas de todo o Estado.

“É extremamente importante a nossa participação aqui, juntamente com a Assembleia, porque nossas atividades se concentram geralmente em Natal e Parnamirim. E na Festa do Boi tem pessoas de todos os lugares do RN, o que nos propicia alcançar um número maior de mulheres”, frisou Ana Tereza.

A presidente destacou também a importância do diagnóstico precoce, que leva à possibilidade de 95% de cura.

Ao ser chamada, a paciente é indagada sobre o seu histórico médico e familiar, a data do último exame e se tem alguma queixa física. Em seguida, ela segue para o exame, que dura aproximadamente 15 minutos. A expectativa do Reviver é de atender, em média, 80 mulheres por dia.

A diarista Vanda Lucia, 52 anos, natural do Recife, compareceu pela primeira vez à ação solidária e ficou satisfeita com a iniciativa.

“O último exame que fiz foi em 2018, ainda em Recife. Na ocasião, foi detectado um nódulo na minha mama direita, e eu tive que fazer biópsia. Fiquei apreensiva, mas no final deu tudo certo, pois era benigno. Devido à pandemia, estava há um tempo sem fazer mamografia, e hoje estou aproveitando essa oportunidade”, detalhou.

Já a cabeleireira Célia Carvalho, 55 anos, relatou que veio realizar o exame por incentivo da sua filha, Iaskara Carvalho, que se curou do câncer de mama em 2019, aos 33 anos.

“Minha filha descobriu a doença aos 32 anos, após seus toques de rotina. Na época ela amamentava ainda, e foram detectados quatro nódulos malignos. Minha vida virou de cabeça para baixo, mas ela sempre foi muito forte e positiva. Iaskara foi atendida pela Liga Contra o Câncer, fez suas sessões de quimioterapia e hoje está curada, graças a Deus”, disse, emocionada.

A neuropsicóloga Helga Torquato, chefe do núcleo biopsicossocial da Divisão de Saúde do Legislativo, informou que serão oferecidas 700 mamografias à população, nos meses de novembro e dezembro.

"Além da nossa participação na Festa do Boi, estaremos na frente da nossa sede, nos dias 15 e 16, das 7h às 17h; e através do projeto Assembleia e Você, das 8h às 17h, nos dias 18 e 19 de novembro, em Apodi, além de 3 e 4 de dezembro, em Parelhas", divulgou Helga Torquato.

Estande do Legislativo

A Assembleia Legislativa iniciará suas demais participações no evento na próxima segunda-feira (15), indo até o sábado (20), em estande próprio.

No local, serão promovidas ações de saúde, com aferição de pressão arterial e distribuição de preservativos, informações a respeito dos cursos oferecidos pela Escola da Assembleia para a comunidade, além de exposição e pesquisa do Memorial. Haverá ainda apresentações de artistas locais, num palco montado pela Casa.

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Coronel Azevedo pede regularização no fornecimento de alimentação a policiais do CPRE

Garantir condições dignas de trabalho aos policiais militares lotados no Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE). Esse foi o objetivo do requerimento enviado pelo deputado Coronel Azevedo (PSC) ao Governo do Estado. No documento, o parlamentar solicita a imediata regularização no fornecimento da alimentação aos policiais militares de serviço naquele órgão.

“Nosso mandato recebeu a denúncia de que os policiais militares lotados no CPRE estão com a alimentação suspensa, em razão do encerramento do com a empresa que realizava esse serviço. Isso não pode acontecer, pois prejudica o trabalho dos operadores de Segurança Pública”, justificou Azevedo.

O requerimento será encaminhado ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, bem como à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e ao Comando Geral da Polícia Militar.

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Líderes parlamentares falam sobre as ações dos governos Federal e Estadual

Na Sessão Ordinária desta quinta-feira (11), no horário das lideranças partidárias, os parlamentares opinaram sobre as votações no Congresso Nacional a respeito das mudanças no “Teto de Gastos”, a fim de viabilizar a implantação do Programa “Auxílio Brasil”, pelo Governo Federal. Além disso, os deputados repercutiram decisão recente do Governo do Estado em relação a cursos profissionalizantes nas autoescolas da região do Seridó.

Primeiro a discursar no horário, José Dias (PSDB) falou da necessidade de realização de algumas obras em prol do Turismo, na região metropolitana de Natal. “É preciso construir uma ponte sobre o rio Jundiaí, ligando a BR-226 a Uruaçu, e também fazer a recuperação dos engenhos Guaporé; em Ceará-Mirim e Ferreiro Torto; em Macaíba. E eu reforço aos prefeitos a importância dessas obras para o Turismo dos seus municípios”, disse.

Ainda sobre o setor turístico, o parlamentar afirmou que só há sucesso na área se houver, no setor privado, uma boa estrutura nos hotéis e restaurantes, além do treinamento dos profissionais envolvidos. “Mas também é essencial o apoio do Poder Público. A natureza nos deu praias maravilhosas, porém precisamos da ação pública, garantindo estrutura e segurança para que possamos aproveitar ao máximo o potencial turístico que nos foi presenteado”, ressaltou.

Na sequência, o deputado voltou a destacar a relevância de se resgatar os sítios históricos citados anteriormente.

“Esses sítios são culturais. Nós não temos apenas o Turismo envolvido nisso, mas também a nossa história, o nosso passado. Esses locais são verdadeiros símbolos dos municípios de Ceará-Mirim e Macaíba. Então, tudo isso vai ajudar a incrementar o Turismo no RN, e eu espero que estejamos todos empenhados nesta cruzada: deputados, prefeitos e vereadores”, convocou.

Outro assunto abordado por José Dias foi a votação, na Câmara dos Deputados, da proposta de modificação no “Teto de Gastos”, que pretende viabilizar a implementação do “Auxílio Brasil”, pelo Governo Federal. “Uma das maiores conquistas que tivemos nos últimos anos foi a PEC do teto de gastos. Ela foi a maior contribuição do presidente Michel Temer para o futuro do Brasil. Mas tudo tem seu tempo e sua prioridade. Nós temos agora uma situação que é uma calamidade internacional, uma pandemia. E nós sabemos o quanto o Brasil se endividou para atender as pessoas vítimas da Covid e da fome, além das empresas e dos estados”, contextualizou.

Ainda segundo o deputado, é preciso compreender que o dever de solidariedade com quem passa fome supera qualquer convicção ideológica.

“A minha ideologia em relação ao teto de gastos é muito forte. Eu sei que o estado não pode ser irresponsável. Mas nós não podemos deixar de atender a quase 20 milhões de brasileiros que ficariam na mais absoluta miséria, se não houvesse socorro do Governo Federal. Portanto, eu acho que a aprovação na Câmara dos Deputados foi muito importante, e a batalha agora é no Senado. Agora, nós temos que lutar para que os nossos senadores votem a favor, sem viés ideológico e sem pensar em eleição, apenas em amor e solidariedade”, concluiu.

Em seguida, Nelter Queiroz (MDB) repercutiu a decisão do governo estadual de retirar determinados cursos profissionalizantes das autoescolas de Currais Novos, Mossoró, Caicó e Assu.

“A governadora Fátima, que se dizia de origem popular, descredenciou as autoescolas desses municípios que promoviam cursos de mototaxistas, moto-frentistas, transporte coletivo de passageiros, cargas e produtos perigosos, transporte escolar, instrutor de trânsito, dentre outros. Agora, as pessoas que precisam desses diplomas para procurar emprego terão que se deslocar para o Sebrae, em Natal. A governadora prejudicou mais uma vez os mais humildes”, criticou.

Para Nelter, a decisão foi centralizadora para o Sebrae, instituição que recebe subsídios do Governo Federal.

“Agora esses cidadãos terão muito mais dificuldade de conseguir seus diplomas e tentar seus empregos. É lamentável essa situação. Ontem eu vi as manifestações em frente ao Detran, e rendo aqui minha solidariedade a esses trabalhadores”, finalizou.

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Deputados debatem sobre saúde, educação, recursos hídricos e segurança

O deputado Vivaldo Costa (PSD) se pronunciou nesta quarta-feira sobre saúde bucal e relembrou de ações de suas gestões como prefeito de Caicó e secretário de Saúde do Município de Natal na gestão da prefeita Wilma de Faria. O deputado ressaltou que neste período de vivência na capital, constatou o que seria o maior desafio da saúde pública à época. “O grande problema era a saúde bucal”, disse Vivaldo, fazendo um alerta aos prefeitos do interior.

O deputado Souza (PSB), segundo orador do horário destinado aos deputados, fez um apelo à governadora Fátima Bezerra (PT), para acelerar o encaminhamento à Assembleia Legislativa do projeto de reorganização do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte. “Nós, aqui na Assembleia, já apreciamos o processo de reorganização da Polícia Militar”, disse o parlamentar, ressaltando que a Polícia Civil já apresentou o projeto de expansão das delegacias. Souza sugeriu que no projeto do Executivo constasse um plano de interiorização do Corpo de Bombeiros.

O deputado concluiu seu discurso relatando a realização de uma reunião da Frente Parlamentar da Pesca, onde trataram do problema de assoreamento da barragem de Poço Branco e do açude de Tangará, prejudicando o trabalho dos pescadores. Segundo o parlamentar, ficou acertado que a Secretaria de Recursos Hídricos do Estado vai analisar os problemas e tentar encontrar soluções. “Consideramos esse um assunto importantíssimo”, disse Souza, considerando esta uma ‘política pública de governo’.

O deputado Jacó Jácome (PSD) fez alusão no seu discurso à campanha de conscientização à saúde do homem, que acontece durante o ‘Novembro Azul’. Segundo o deputado, a partir dos 60 anos, a cada 10 homens, 4 tem algum problema na próstata. O parlamentar disse que, na atuação de seu mandato nas comunidades, tem alertado os homens para esquecer o tabu do ‘exame do toque retal’.

Em seu discurso, Jacó Jácome falou também de Educação, lembrando a proximidade do ENEM. “Na próxima sexta-feira (12) estaremos fazendo um aulão online”, disse o deputado, convocando estudantes de todo o Rio Grande do Norte a acessarem suas redes sociais a partir das 20h30, quando serão apresentadas aulas de Redação e Gramática. Ele reforçou que na semana seguinte o aulão será de Biologia.

O deputado George Soares (PL) relatou a agenda cumprida em Brasília, e falou especialmente da visita que fez ao Hospital da Criança do Distrito Feder, criado há 11 anos e considerado um hospital modelo. Segundo George, o hospital foi construído a partir de doações e depois foi doado à estrutura do Estado. “Hoje é um dos maiores centros do apoio à criança contra o câncer”, disse George, que fez a visita acompanhado do deputado Kleber Rodrigues (PL), e dos prefeitos de Assú, Gustavo Soares, e de Macaíba, Emídio Júnior.

O deputado Subtenente Eliabe (SDD) foi o último orador do horário e usou seu tempo para expor “uma problemática que tem penalizado os policiais em serviço”, acenou o deputado. Segundo Eliabe, mesmo em serviço os policiais não têm recebido a alimentação que é responsabilidade do Estado. “O governo adota um sistema de vale-alimentação no valor de 30 reais, mas só tem chegado a 37 municípios”, disse o deputado.

Segundo Eliabe, nesta quarta-feira foi confirmado que os policiais de Trânsito estavam sem alimentação fornecida pelo Estado. “Isso acontece pela falta de renovação dos contratos com fornecedores”, afirmou o parlamentar, denunciando o que, para ele, é ‘uma falta de zelo com os policiais militares”. Ele lembrou que o mesmo problema aconteceu no domingo passado com os policiais que estavam em serviço no CIOSP, e lembrou que, além de não renovar o contrato, o governo tem deixado de repassar o pagamento a alguns fornecedores. “Vejam o que está faltando: alimentação para o policial em serviço”, concluiu o deputado.

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Presidente da Assembleia Legislativa garante apoio à Sadef-RN

A diretoria da Sociedade Amigos do Deficiente Físico do Estado (Sadef-RN) esteve na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (09) para reunião com o presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB). Na oportunidade, o parlamentar garantiu apoio a ações apresentadas pela entidade.

“A Sadef faz um belíssimo trabalho há anos no nosso Estado. É uma referência para todo o Brasil pelos resultados que tem conquistado. Quando esta entidade participa de uma competição, está não apenas representando o Brasil como a todos nós do Rio Grande do Norte. Então, precisa ter o reconhecimento do nosso Estado”, disse Ezequiel Ferreira durante o encontro.

Na pauta principal da reunião, a Sadef solicitou apoio da Assembleia Legislativa na busca pela manutenção de um convênio com a Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Caern). Além disso, a instituição apresentou projetos na busca por incluir o Legislativo entre seus parceiros permanentes.

Segundo o vice-presidente da Sadef, Dário Gomes – já eleito para dirigir a instituição a partir de janeiro -, a parceria com a Caern já dura 18 anos. Mas, agora a estatal apresentou uma proposta para alterar o formato deste apoio.

Também presente no encontro, o vereador de Natal, Tércio Tinôco (PP) – que é ex-presidente da Sadef-RN -, enfatizou que a contribuição da Caern a entidade representa pouco diante da arrecadação da mesma. “Além disso, a marca da Companhia está presente em todas as nossas ações, todos os projetos, veículos de comunicação”, disse o vereador, enfatizando a realização do Praia Natal Inclusiva, que leva acessibilidade a praia de Ponta Negra e, em breve, também acontecerá na Redinha.

Atleta paralímpico que esteve nos jogos de Tóquio este ano, Júnior França fez um relato de como esta situação prejudica a preparação para as competições. “Ficamos todos preocupados se teremos técnico no próximo ano, ou se vamos ter passagens para participar dos campeonatos. Muitos já deixaram de ir por não ter como viajar. E para manter a bolsa atleta, por exemplo, é preciso ficar entre os três principais atletas do país nestas competições”, desabafou.

Além dos nomes já citados, também estiveram na reunião Johantonny de Souza, eleito vice-presidente da Sadef-RN, Ana Raquel Lins, atleta paralímpica, Carlos William, técnico da Sadef-RN, e Fernando Rezende, diretor geral da Presidência da Assembleia.

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Transformações e desafios do novo ensino médio são discutidos na AL

A tarde desta segunda-feira (8) foi de intensos debates na Assembleia Legislativa do RN. Por iniciativa da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, liderada pelo deputado Hermano Morais (PSB), foi promovida audiência pública para discutir as mudanças e os desafios do Novo Ensino Médio na rede pública do RN.

“Hoje nós vamos tratar de um assunto que vem sendo discutido há muito tempo, mas que ganha corpo agora pela proximidade das mudanças profundas no ensino médio brasileiro, estabelecidas pelo Ministério da Educação. Estamos aqui para discutir sua implantação já a partir de 2022, atendendo aos interesses de todos os estudantes do Estado”, iniciou Hermano.

A audiência contou com a presença de atores envolvidos no assunto, como representantes dos alunos e professores, das universidades, secretarias municipal e estadual de Educação, além dos conselhos de educação.

De acordo com Hermano, o objetivo da reforma é tornar o ensino médio mais atraente e moderno, de forma a estimular criatividade e inovação. “Após a reformulação curricular, teremos apenas três matérias obrigatórias: Português, Matemática e Inglês. As outras serão escolhidas pelo aluno, conforme seu campo de atuação. A ideia é dar mais autonomia para os estudantes definirem os rumos da sua Educação, de acordo com suas afinidades, interesses e objetivos para o futuro profissional”, detalhou.

Ainda segundo o deputado, estudiosos dizem que a reforma ajudará a combater a estagnação dos índices de desempenho dos estudantes brasileiros. “É gritante a distorção que há entre as etapas da educação básica. No ensino médio é onde estão as maiores taxas de abandono, reprovação e atraso escolar. Então existe a necessidade de estimular o jovem para que ele possa não só concluir o ensino médio, mas prosseguir para o ensino técnico e/ou superior”, disse.

Abrindo os discursos da Mesa dos Trabalhos, o subcoordenador do ensino médio da Secretaria Estadual de Educação, professor Manoel Tavares Neto, fez uma explanação histórica e contextualizada da situação, de 2014 até os dias atuais.

“Tudo começou em 2014, com o Plano Nacional de Educação. Houve discussões, foi criada uma medida provisória e, mais tarde, uma lei, que sofreu algumas críticas. Em 2018, vieram as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio, que estabeleceram, de forma mais clara, o que os estados deveriam fazer. Após, veio a Base Nacional Comum Curricular para a etapa do Ensino Médio, que estabeleceu um cronograma nacional para que os estados elaborassem seus referenciais curriculares e começassem a implementação da lei. A partir disso, haverá a base nacional e a parte diversificada, chamada de Itinerários Formativos”, explicou.

Em seguida, ele externou as principais dificuldades das secretarias estaduais para efetivar a legislação.

“A mudança da lei não virá acompanhada de investimentos que deem condições para que os estados a implementem. As propagandas dizem que os estudantes terão escolha, mas a gente sabe que não é bem assim, devido às condições estruturais das nossas escolas e da organização da nossa rede. Então, é preciso investimento efetivo, tanto na valorização do professor quanto na infraestrutura das escolas”, alertou.

Com relação ao RN, segundo o subcoordenador, desde 2019 está ocorrendo a implementação das “escolas piloto”. “Nós temos 100 escolas já aplicando algumas mudanças, como a ampliação da carga horária e a flexibilização de parte do currículo. O processo de formação dos professores também foi iniciado de forma virtual, esclarecendo as mudanças que estão por vir”, explicou o professor.

Por fim, Manoel Tavares deixou claro que a legislação não fornecerá exatamente uma escolha para o aluno, “porque tudo vai depender do que a escola poderá oferecer a ele, com base nos investimentos que receber”.

Na sequência, a secretária adjunta estadual de Educação, Márcia Gurgel, disse que a temática vem sendo motivo de preocupação há muito tempo. “Lamentavelmente, nesta reforma as nossas opiniões não foram consideradas”, criticou.

A professora ressaltou também que a pandemia mostrou que não se pode abrir mão da ciência e do pensamento crítico dos estudantes. “Por isso nós acreditamos que não é suficiente a obrigatoriedade de apenas três disciplinas. Todos os campos científicos são fundamentais. E no RN tudo fica mais complicado ainda. Nós temos 133 municípios que possuem uma única escola de ensino médio. Então, como eles vão executar esse plano?”, indagou.

Para a secretária adjunta, será de extrema importância discutir essas mudanças com alunos e professores. “E isso está programado para acontecer no ano que vem. Nós queremos construir o itinerário junto com os estudantes e docentes. Além disso, temos que discutir a carga horária dos professores, a formação das equipes, o transporte e a merenda escolar, dentre outras coisas. E essas questões precisam ser decididas de forma conjunta”, finalizou.

Vice-diretora do Centro de Educação da UFRN, a professora Cynara Ribeiro reforçou o papel estratégico do centro não apenas para a UFRN, mas para toda a sociedade potiguar. “Eu quero apresentar para vocês como o nosso centro tem se articulado interna e externamente para contribuir com as diversas instâncias responsáveis pelas propostas em torno do novo ensino médio no RN, dentre as quais estão a secretaria estadual de educação, demais universidades e escolas públicas”, disse.

Em seguida, ela teceu críticas à falta de diálogo em torno da aprovação da nova legislação.

“Desde 2016, quando foram publicizadas as reformulações para o ensino médio, a UFRN realizou diversos debates, mesas redondas, fóruns e aulas públicas em torno da temática, a fim de discutir seus impactos. Entretanto, infelizmente a aprovação da lei 13.415/2017 se deu de forma pouco dialogada com as universidades, redes de ensino, comunidade científica e movimentos sociais”, lamentou.

A professora ressaltou ainda a contribuição do centro de educação com a implementação da lei no RN, junto à Secretaria Estadual de Educação.

“Em junho deste ano, o centro enviou um documento com suas propostas ao Referencial Curricular do Ensino Médio Potiguar. Então, fica clara a importância da necessidade de escuta aos diversos segmentos da sociedade envolvidos na temática. Por isso, eu faço um apelo para que o Conselho Estadual de Educação esteja atento às demandas de todos, considerando os problemas regionais e locais”, encerrou.

O membro titular do Conselho Estadual de Educação e presidente da Câmara de Educação Básica, professor Otávio Tavares, disse que é importante fazer o trabalho em consonância com os princípios de discussão democrática.

“Essas mudanças e desafios não vão parar. Por isso, devemos respeitar alguns princípios, como o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como princípio educativo, a organização curricular e as práticas pedagógicas com base em interação”, opinou.

Para o professor, um dos principais desafios desse momento de transição será articular o ensino médio com a educação profissional e a base científica e tecnológica. “Outro ponto relevante é que a oferta tem que ser de acordo com as demandas locais e tecnológicas”, finalizou.

Para a estudante Gabriela Leopoldo, representante das entidades estudantis (UBES, APES e UMES Natal), o novo ensino médio precisa vir com a ideia de qualificar ainda mais a Educação, pensando tanto nos professores quanto nos alunos.

“O novo ensino médio vai chegar com essa perspectiva de promover mais qualificação. E a secretaria de educação tem trabalhado intensamente para que não seja só mais um programa sem efetividade. É importante que esse novo ensino médio seja da forma que queremos e sonhamos, por isso nós também estamos contribuindo na construção desse novo projeto”, destacou.

Já o promotor da Defesa do Direito à Educação da Comarca de Natal, Oscar de Souza Ramos, afirmou que “o Ministério Público vê com bons olhos essas inovações, porque elas buscam compatibilizar melhor o ensino dos nossos jovens estudantes à realidade que vivenciamos”.

"O ensino não pode fechar os olhos para as mudanças que estamos vivendo. Existe realmente a necessidade de o ensino médio se aprofundar, mas sem deixar de lado a base de alguns temas, porque os nossos jovens poderão continuar o ensino superior e vão precisar dela. Portanto, eu acho que não se pode deixar de lado uma boa base em troca do aprofundamento que será feito nos itinerários formativos. É preciso estudar isso com cuidado”, concluiu.

A coordenadora do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), Maria de Fátima Cardoso, acredita que “o MEC abandonou o Plano Nacional de Educação, que trazia as metas, diretrizes e estratégias do setor, e foi produto de uma grande mobilização de toda a sociedade, com conferências de mais de quatro mil pessoas”.
Para ela, estão rompendo tudo que vinha sendo trabalhado em anos anteriores, na busca de reduzir as desigualdades sociais e levar equidade aos alunos.

“A nossa ideia era que o ensino médio provocasse nos estudantes algo maior do que o cronograma escolar, fazendo deles sujeitos de direitos e deveres, cidadãos capazes de construir a história. E eu fico preocupada com esse novo ensino médio, porque lá no portal do MEC tem dizendo que ele é focado na aprendizagem por meio de atividades e soluções práticas, aliada a inovação e tecnologia. E eu fico me perguntando, na vida real, se as nossas escolas estão preparadas para isso”, refletiu.

Segundo a coordenadora, o Brasil possui escolas com múltiplos problemas de estrutura, além de estudantes que passaram por desafios “intensos” na pandemia.

“E o que a gente sabe de concreto é que esses alunos só tinham acesso às suas aulas quando seus pais chegavam à noite em casa e lhes entregavam o celular. E muitos não tinham nem essa chance, porque a comida era mais importante que a internet. Então, na vida real, qual é a perspectiva que esses alunos terão?”, provocou.

Ao final, o parlamentar destacou que, nesse processo de renovação, há a necessidade de mais debate, estrutura e investimento, para que a reforma possa surtir o efeito positivo e esperado, priorizando a boa formação dos estudantes brasileiros e uma melhor perspectiva profissional para os nossos jovens.

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Audiência Pública debate obrigatoriedade da vacinação e passaporte sanitário no RN

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte promoveu uma audiência pública na manhã desta sexta-feira (5) sobre a obrigatoriedade da vacinação de servidores públicos estaduais e do passaporte sanitário no RN. A iniciativa foi do deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) e contou com a presença de profissionais da área médica, jurídica e outros profissionais liberais. Representantes da Secretaria de Saúde de Natal e do RN também participaram da reunião.

Logo na abertura, o propositor do debate, deputado Coronel Azevedo enfatizou não ser contrário à vacina, mas criticou o decreto do Governo do RN que obriga servidores estaduais a se vacinarem contra a Covid-19 e a lei municipal que cria o Certificado de Vacinação em Natal. “Eu não sou contra a vacina, inclusive já me vacinei, para que fique bem claro. Mas sou a favor da liberdade de escolha do cidadão e respeito a relação médico-paciente, inclusive do sigilo da relação médica, um dos princípios milenares da profissão”, disse.

Primeiro a falar, o advogado André Santana apresentou as justificativas de Projeto de Lei que se opõe ao decreto governamental e será apresentado pelo Coronel Azevedo. "O que mais nos afligiu foi ver que servidores públicos estavam sendo regulados, via decreto, em direitos que não podiam ser violados sequer por via de emenda constitucional”, disse.

Da área médica, o médico oftalmologista Vicente Pascaretta, criticou a obrigatoriedade da vacinação. “As vacinas atuais não podem ser chamadas de vacinas, na minha opinião, são drogas em teste que estão sendo aplicadas obrigatoriamente na população”, disse.

Participaram também, de forma remota, a psiquiatra e psicoterapeuta Akemi Shiba; o especialista em bioética e coordenador nacional do Movimento Legislação e Vida, Hermes Rodrigues Nery; o virologista Paolo Zanotto e o deputado do estado do Rio Grande do Sul, Eric Lins (DEM), que defendeu seu posicionamento contrário ao que ele classifica como “restrições de liberdades”. A médica Maria Emília Gadelha também participou da audiência de forma remota criticando as formas que as agências reguladoras registraram as vacinas.

Sobre o projeto de lei aprovado na Câmara dos Vereadores de Natal que exige apresentação de comprovante de vacinação no ato da matrícula em creches e estabelecimentos de ensino infantil, fundamental e médio na capital do RN, Azevedo solicitou que o prefeito Álvaro Dias possa vetar essa lei “que vai contra a saúde, a lei e a liberdade das pessoas”.

De forma protocolar, a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde do município de Natal, Juliana Araújo, declarou que a “Secretaria Municipal de Saúde segue as normativas hierárquicas do Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde, PanAmericana de Saúde e das principais sociedades de medicina e documentos científicos. Levaremos os encaminhamentos dentro dessa audiência para o secretário”, disse.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do RN, Geraldo Ferreira, não é possível negar a participação das vacinas no controle da elevação da curva do número de casos de covid-19. “Claro que têm muitos interesses envolvidos e devemos investigar, mas diante do número de óbitos, algo deveria ser feito”, disse. Ainda em sua fala, Geraldo Ferreira afirmou: “A minha posição é a mesma do Conselho de Medicina, sou favorável à vacinação, mas de forma voluntária. E sobre o passaporte da vacina, considero uma agressão aos direitos das pessoas”.

Antes das considerações finais, a dentista Luciana Monteiro e as médicas Zélia Araújo e Roberta Lacerda fizeram suas contribuições. Esta última fez ampla explanação e disse que “o passaporte sanitário é uma das maiores aberrações do ponto de vista bioético, sanitário, jurídico e científico”.

Encerrando a audiência pública, o ex-vereador Cícero Martins agradeceu o espaço destinado ao debate, que durou mais de seis horas e reuniu dezenas de pessoas de forma presencial e remota. “Estamos passando por uma ditadura do judiciário que está nos obrigando a passar por isso”, disse.

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